segunda-feira, 27 de julho de 2015

MENSAGEM DE MOTIVAÇÃO

AS DUAS VIZINHAS


Havia duas vizinhas que vivam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa.

Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria:

— Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.

Dona Clotilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando:

— Essa dona Maria não me engana: está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.

Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca. "Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa". Mandou a empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete: "Aceito sua proposta de paz e, para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente".

Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou. “Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá.”. Alguns dias depois, dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel.

— É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou!

Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, além de um cartão com a seguinte mensagem: "Estas flores são o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim. AFINAL, CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA".


AMOR NO CORAÇÃO



Numa sala de aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora: "Professora, o que é o amor?".

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nela o sentimento de amor.

As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse: “Quero que cada um mostre o que trouxe consigo”.

A primeira criança disse: “Eu trouxe esta flor, não é linda?”.

A segunda criança falou: “Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção”.

A terceira criança completou: “Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?”.

E assim as crianças foram se colocando.

Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Esta estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou: “Meu bem, por que você não trouxe nada?”.

E a criança timidamente respondeu: “Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume durasse mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?”.

A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração.



ENVELHECER


Envelheço quando me fecho para as novas idéias e me torno radical.

Envelheço quando o novo me assusta. E minha mente insiste em não aceitar.

Envelheço quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar.

Envelheço quando meu pensamento abandona sua casa. E retorna sem nada a acrescentar.

Envelheço quando muito me preocupo e depois me culpo porque não tinha tantos motivos para me preocupar.

Envelheço quando penso demasiadamente em mim mesmo e conseqüentemente me esqueço dos outros.

Envelheço quando penso em ousar e já antevejo o preço que terei que pagar pelo ato, mesmo que os fatos insistam em me contrariar.

Envelheço quando tenho a chance de amar e deixo o coração que se põe a pensar: Será que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar?

Envelheço quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta da minha alma que se põe a lamentar.

Envelheço, enfim, quando paro de lutar!



DEPENDE DE MIM



Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.

Minha função é escolher que tipo de dia que vou ter hoje.

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a rua.

Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.

Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto que abrigue minha família e meus pertences.

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade fazer novas amizades.

Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

O dia está à minha frente, esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma ao meu dia e ao mundo.

Tudo depende só de mim.


MOMENTO CERTO DAS COISAS



Certo dia, um homem observava uma pequena abertura em um casulo. Observando-o por várias horas, ele via o modo como o pequeno animal, uma borboleta, se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquela abertura.

Então pareceu ao homem que ela não fazia progressos em suas tentativas. Assim, o homem decidiu ajudá-la, abrindo o restante do casulo com uma tesoura. A borboleta, então, saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e se esticassem, prontas para o vôo.

Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto da vida rastejando, com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca fora capaz de voar.

O que o homem não compreendia, em sua gentileza e vontade de ajudar, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura se tratava do modo com que Deus fazia para que o fluido do corpo da borboleta fosse para suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não seríamos tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário